Pescoço

fica no meu pescoço. marca teu cheiro em mim. cicatriza os teus toques em cada sentido meu. não preciso de assinatura. não preciso de semeaduras. a sina de ser um cheiro teu já me abastece. iludir o tempo entre memórias já me satisfaz. sou a eterna temperatura dos teus arrepios em mim. sou o âmbar desse teu sorriso escancarado. quem sabe você decide, língua úmida, esculpir todas as tuas súmulas em mim. quem sabe, suor e carne, façamos de Campilho a nossa maior advogada. caso queira, o Lusovini que não tomamos ainda está aqui.

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