O que é a vida?
Tenho pensado, há muito tempo na verdade, no que pode a idade, o tempo e a velhice significar(em). De todo modo, nada alarmante, estou envelhecendo (falo dos 25 e mais uns dias). Será que estamos vivendo e aprendendo o que significa isso tudo ou só "vamos levando"? Será que o tempo, além de toda física associada, é um pomodoro de coisas que vem e vão, de outras que nunca ficam e somem?
Talvez essas minhas dúvidas sejam, como sempre foram, mais um desses devaneios que gosto de ter e ater-me. Me deixa muito inquieto o fato, quem sabe, de a velhice nos condicionar à estados políticos e sociais, à benécias e deméritos.
Você, que me lê, veja, eu não quero fazer sentido nem ser coeso. A vida não é um soneto pra ter ordem e pretexto. Eu quero expor isso aqui para que, quem sabe, um dia, alguém encontre sentido ou mais perplexidade que eu.
O que é a vida? Quando paramos de pensar na finitude de todo presente, desconsiderando, à esmo, tudo menos importante que o saldo na conta bancária, os boletos, a casa, os adornos da varanda e os finais de semana bebendo?
Se a vida em si, não basta, poderíamos suplantá-la com arte? Gullar disse, mas não sei se poesia é o melhor jeito de dizer alguma coisa. A poesia tem um pouco de inutilidade, às vezes. Gosto de vê-la como um café amargo que espanta e não conforta.
O que você acha? O que será isso tudo e como será isso tudo, para além do que vemos como normal?
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