Lua, essa é uma carta sobre carinho
oi. há tempos não nos vemos nem nos falamos. não preciso disso. não sei como você está nem como andam as coisas. mas, de verdade, tenho me orgulhado de você. sim, você não precisa desse meu orgulho. na verdade, nunca precisou. acompanho seu avanço de longe e fico feliz com cada conquista. alguns dos nossos amigos ainda não nos superaram. às vezes, eu acho que sou o grande vilão de todas as suas histórias. em algumas, eu fui. me arrependo de algumas coisas, mas o passado é eterno e não posso fazer nada a respeito. dia desses, vi uma foto sua. meu deus, você está linda. teu cabelo continua vivo e cheio de café com abacate. os cães estão bem (chocolate está lambendo meu pé enquanto escrevo isso; estrela mudou muito, agora ela corre para me alegrar em qualquer ocasião). não vejo seus sobrinhos há um bom tempo. preferi me afastar de todos e a ausência das crianças foi o que mais me doeu. sinto falta das perguntas curiosas, dos abraços piquititinhos e de pentear os cabelos de cada um. maria cresce em disparada. não tem medo de dizer que sim ou que não. ela aprendeu a fazer pulseiras de liguinha. são as coisinhas mais lindas que já vi na vida. fiz amigos. aprendi muitas coisas com você, principalmente a ser gentil. obrigado. só pra encerrar, obrigado por tudo. nos vemos no topo. com carinho, Freud (use apenas como codinome; esquece os outros sentidos).
Comentários
Postar um comentário