Luanete
despontou no horizonte uma saia
com diamantes cor de jasmim
um par de vestir os pés untados com requinte
e um veste-preto carpado de nuvens às laterais
as pernas presas pelo temor de irem
feitas da maior tensão por vir
haviam, como antes, iludido a noite
com brilho igual manhã
dos lábios serrados, a escama
do pudor retido, o licor
quem nunca viu, viva alma, tamanha perfeição
há de ter os olhos indispostos
ou contrito seu coração.
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