Vermelho
uma trupe de meio-mundos aportou no cais no convés, erguido ante sussuros envaidecidos, havia um vermelho cor de sangue ungido pela neblina avistei-o de longe, ressequido, turvo, complacente ou não? tumir, como disse antes, o licor feérico daquele instante sem titubeios ou convalescenças sem frenezi ou amor de mãe do vermelho distante, o brilho ao fundo, vi-a ergue-se como luz finda à escuridão olhos de carmin, pele de algodão na cintura, o punhal nas mãos, o licor como nunca antes, nas tantas desventuras na contramão do mundo em linha reta, fitei-a cobrime-me de medos lábios cerrados cor de encarnado, os lábios teus cigana!, gritei em baixo do travesseiro